A arquitetura paisagista é uma disciplina muito abrangente. O ordenamento do território, o urbanismo, os espaços verdes, o jardim e os parques são alguns dos assuntos que são abrangidos pela disciplina.

Neste artigo fazemos um ponto situação dasmais recentes tendências na arquitetura paisagista.

Cidades e urbanismo sustentável

A arquitetura paisagista é essencial para a criação de cidades mais verdes, com uma melhor gestão dos recursos, e com ambientes mais respeitadores da escala humana e do meio ambiente.

Algumas das contribuições da arquitectura paisagista para o desenho das cidades passam pela maior integração da estrutura verde com as actividades humanas. Soluções frequentes são a criação de ciclovias associadas a jardins urbanos ou árvores de arruamento, assim como o uso de coberturas verdes e paredes verdes, que melhoram a eficiência energética dos edifícios, fixam carbono, criam microclimas mais amenos e potenciam a fixação das águas das chuvas.

Actualmente é comum utilizar parques e jardins para a criação de bacias de retenção de água. Estas são na verdade depressões no terreno, que em caso de chuva intensa são capazes de acumular água e conduzi-la de forma a evitar ou reduzir danos sócioeconómicos decorrentes de fenómenos como as cheias.

Tirando partido das áreas verdes urbanas, a arquitetura paisagista potencia a criação de habitats naturais em meio urbano, beneficiando a regulação da água e das temperaturas, e aumentando a biodiversidade destas áreas. Os parques urbanos, as árvores de arruamento, os espaços verdes de proximidade, todos contribuem para mais biodiversidade e maior resiliência ás alterações climáticas.

Soluções de base natural

Seja em meio urbano ou rural, a arquitetura paisagista provavelmente a disciplina que mais procura soluções que permitam integrar eficientemente a natureza e a actividade humana. O conhecimento dos recursos naturais, funcionamento da paisagem, da biodiversidade e da socioeconomia são bases que permitem à arquitetura paisagista ter valências centrais para esta integração.

O desenho das paisagens urbanas actuais tende a procurar integrar os valores naturais. Concretamente as tendências na arquitectura paisagista têm crescido no sentido de integrar vegetação nativa e aspectos de biodiversidade no desenho de parques, jardins e espaços públicos. Algumas soluções passam pelo uso de espécies nativas, plantas que suportam insectos polinizadores, plantas com bagas que alimentam as aves e o uso de diversos estratos de herbáceas, arbustos e árvores.

Soluções que usam os processos naturais para dar resposta às necessidades humanas são cada vez mais utilizadas na arquitetura paisagista.

Agricultura urbana

Seja pela reconexão com a natureza, pela necessidade de produzir a sua própria comida ou por recreação, nas comunidades urbanas tem crescido o movimento das hortas urbanas. A arquitetura paisagista procura integrar este movimento no desenho de parques, jardins privados, estruturas verdes e espaços verdes comunitários, explorando a relação entre o Homem e a Natureza.

 

Inclusão social e urbana

Com uma importante componente social, a arquitetura paisagista é uma disciplina profundamente humana. Arquitectos de todo o mundo procuram atualmente desenhar espaços inclusivos, acessíveis a todos os públicos, mais democráticos e participados.

A APROplan é uma empresa de arquitetura paisagista capaz de dar resposta a qualquer projecto naesta área de conhecimento. Trabalhamos com equipas multidisciplinares que nos permitem ter um leque de conhecimentos e competências muito diversificado e capaz. Contacte-nos através do email geral@aproplan.pt ou através do link www.aproplan.pt.